28 de junho de 2012

Com grande festa coligação “Juntos por São Luís” homologa Washington Luiz como candidato à prefeito


“A nossa cidade não pode mais viver condenada a um atraso político que prejudica o nosso desenvolvimento. São Luís merece um governo decente, um governo limpo, comprometido com as transformações estruturais e com a felicidade das pessoas”. A afirmação do candidato petista à prefeitura de São Luís, Washington Luiz, empolgou a multidão que esteve presente na convenção dos 13 partidos políticos que irão compor a coligação “Juntos Por São Luís”, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (28), no Patrimônio Show (Praia Grande).

“Fazer uma ampla aliança não é fácil e não é simples. Exige coragem e compromisso com os mais legítimos anseios da população. Foi seguindo a determinação do Presidente Lula, da nossa Presidenta Dilma e sob a orientação do meu Partido, que enfrentei, junto com a Governadora Roseana Sarney e vários partidos aqui presentes, uma ampla aliança para governar o Maranhão. E agora é a vez de São Luís”, enfatizou Washington Luiz.

Em seu discurso, a governadora Roseana Sarney conclamou lideranças políticas, sindicatos, deputados, senadores e ministros que estiveram presentes na convenção para juntos fazerem uma campanha vitoriosa. “Conclamo todos aqui presentes a multiplicar os seus esforços, a força dessa militância guerreira para trabalhar, unidos, com garra para levar nosso candidato a prefeito Washington Luiz e o vice Afonso Manuel à vitória por São Luís”, enfatizou a Governadora.

“Chegou a hora de São Luís seguir os passos do desenvolvimento do Maranhão, elegendo um prefeito que esteja comprometido com o desenvolvimento da cidade, em uma aliança histórica do governo municipal, estadual e federal, unidos por uma São Luís mais humana e economicamente sustentável”, destacou Roseana.

Vice de Washington, o deputado estadual Afonso Manuel (PMDB), falou da satisfação de compor a chapa junto com o petista. “É um orgulho ser o vice de Washington, que é uma pessoa humilde e honesta. Vamos marchar juntos rumo à vitória que libertará nossa São Luís”, disse o deputado.

Presente à convenção, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, destacou a aliança do partido com o PT para eleger Washington Luiz prefeito da capital maranhense. “Houve um alinhamento nacional para que todos caminhassem unidos, juntos por São Luís. Saio daqui com a convicção de que a chapa lançada hoje será vitoriosa porque tem o apoio do governo federal e estadual”, reforçou Raupp.       

Além do PT, compõem a coligação “Todos por São Luís”: PMDB, PV, PSC, PTB, DEM, PTN, PRB, PSD, PSL, PSDC, PPL, PHS.

A convenção contou com a participação dos candidatos a vereador pelos partidos que compõem a coligação “Juntos Por São Luís”, que se revezaram no microfone falando com os seus correligionários e dando ainda maior brilho a festa.

Prestigiaram a convenção, os Ministros Gastão Vieira (Turismo) e Edison Lobão (Minas e Energia); os Senadores Edson Lobão Filho (PMDB) e Clovis Fecury(DEM); os deputados federais, Sarney Filho(PV), Cleber Verde(PRB), Paulo Marinho Junior(PMDB); o presidente da Assembléia Legislativa, Arnaldo Melo(PMDB); secretários de Estado, lideranças sindicais e partidárias; representantes de diversos movimentos sociais; empresários e membros de outros setores de São Luís.


26 de junho de 2012

Assembléia aprova o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores do Executivo


SÃO LUÍS - O plenário da Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (26), em regime de urgência, o Plano Geral de Cargos e Carreiras do Poder Executivo (PGCE), encaminhado ao Legislativo pela governadora Roseana Sarney (PMDB), o qual vai beneficiar 88 mil servidores públicos estaduais com reajustes salariais pleiteados pelas categorias. 

O projeto recebeu emendas da governadora Roseana Sarney, reajustando os vencimentos e subsídios dos servidores de carreira de Arrecadação e Fiscalização, do Subgrupo Tributário, Arrecadação e Fiscalização, do Subgrupo da Polícia Civil e do Subgrupo Atividades Penitenciárias. 

Na mensagem, a governadora Roseana Sarney esclarece que o PGCE é o reconhecimento do trabalho dos servidores públicos estaduais. Segundo ela, o plano substitui as gratificações por aumentos reais de salários, contemplando algumas categorias com aumento de até 330%. Serão beneficiados 88 mil servidores (ativos e inativos).

Para Roseana, o principal objetivo do plano é diminuir as distorções entre categorias. Os grupos ocupacionais foram reunidos em cinco. O mesmo aconteceu com as 29 tabelas de pagamento, transformadas em apenas 17. O projeto será implantado por etapas até 2015, com impacto na folha de R$ 630 milhões.

AUMENTOS
O projeto do Plano dos Servidores recebeu quatro emendas da governadora Roseana Sarney, alterando os vencimentos e subsídios dos servidores de carreira de Arrecadação e Fiscalização, do Subgrupo Tributário, Arrecadação e Fiscalização, do Subgrupo da Polícia Civil e do Subgrupo Atividades Penitenciárias.

As emendas foram sugeridas pelas categorias à governadora Roseana Sarney, que pediu o projeto de volta da Assembleia Legislativa. Os salários dos delegados da Polícia Civil foram fixados em até R$ 15 mil; de auditor fiscal até R$ 14 mil; médico, dentista, farmacêutico e perito criminal R$ 9 mil e dos agentes penitenciários de até R$ 4.806. 

Durante a votação do parecer aos projetos de emendas, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Assembleia Legislativa foi representada pelo seu presidente, deputado Manoel Ribeiro (PTB), pelos deputados Carlos Alberto Milhomem (PSD), Rogério Cafeteira (PMN), Raimundo Cutrim e pela deputada Vianey Bringel (PMDB). 

Ao final da aprovação, por unanimidade, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), e o deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), elogiaram o esforço do ex-secretário de Estado de Planejamento, Fábio Gondim, pela dedicação dispensada para a elaboração e aprovação do projeto de lei, que beneficiará, com aumento salarial, milhares de servidores públicos estaduais.


Fonte: Imirante


25 de junho de 2012

Servidores de Paço do Lumiar fazem paralisação de advertência

Os servidores municipais da área da Saúde da cidade de Paço do Lumiar, realizam entre os dias 26 e 28 de junho, uma paralisação de 48 horas em protesto contra postura da prefeita Bia Venâncio de não abrir um canal de diálogo com os servidores municipais. A paralisação está sendo articulada pela ASISMU, Associação Representativa dos Servidores Ativos e Inativos do Serviço Público Municipal/Paço do Lumiar e pela Federação dos Trabalhadores do Serviço Público. No dia 26 a concentração do protesto será em frente aos prédios da Câmara e da prefeitura. Nos dia 27 e 28, o local das manifestações dos servidores será a sede da Secretaria Municipal de Saúde, no conjunto Maiobão.

Nelita Campos, presidente em exercício da ASISMU, disse que a paralisação foi deliberada em assembleia pelos servidores que reivindicam o pagamento de direitos como vale-transporte, adicional noturno, adicional de insalubridade, isonomia de vencimentos, horas extras, além do não pagamento da gratificação SUS para os servidores da Saúde. No caso específico dos servidores da área da Saúde, a gratificação é paga para uns enquanto outros ficam a ver navios. Nelita Campos diz que esta situação fere o principio da isonomia existente na administração pública e é um direito de todos o recebimento deste benefício.

Ela acrescenta que apesar de ter sido protocolada uma pauta de reivindicações para a representante da prefeitura, fato este que ocorreu há mais de dois meses, a gestão da prefeita Bia Venâncio não sinalizou com o diálogo em relação ás reivindicações destes servidores e por isto houve a deliberação pela paralisação de 48 horas como forma de pressionar a prefeitura a abrir um canal de negociação. “Queremos o diálogo e a decisão de paralisar as atividades por 48 horas foi a única alternativa que os servidores de Paço do Lumiar encontraram para denunciar à população os problemas enfrentados pela categoria”, alerta a sindicalista.

21 de junho de 2012

Sindicalistas se reúnem em torno da pré-candidatura de Washington Luiz


Lideranças e representantes de diversos sindicatos e federações sindicais de São Luís se reuniram, na manhã desta quinta-feira (21), num café da manhã, para reafirmar apoio à pré-candidatura de Washington Luiz (PT) à prefeitura da capital maranhense. Na oportunidade, eles entregaram ao petista um manifesto de apoio ao processo político da sucessão municipal deste ano.

Estiveram representadas no evento a Central Única dos Trabalhores (CUT); Força Sindical; Fetaema (Trabalhadores Rurais); Fetiema (Trabalhadores da Indústria); Fetran (Empresas de Transportes); Fecema (Comerciantes); Federação dos Agentes Comunitários; Sintsep (Servidores Estaduais); Sindsep (Servidores Federais); Sindisprev (Servidores Previdência); Sindicato dos Rodoviários; Sindspem (Sistema Penitenciário); Sindcomerciário (Comerciários); Sindicato dos Urbanitários; Sindicato dos Vigias do Estado; Sindicato dos Servidores Municipais; Federação dos Agentes de Saúde; Sindicato dos Correios; Sindicato dos Servidores de Processamento de Dados; Sindicato dos Ferroviários; Sindicato dos Trabalhadores de Postos de Combustíveis; Associação dos Moradores da Vila Nova, entre outras entidades.

“Este é um momento em que o movimento sindical reúne forças em prol do pré-candidato a prefeito Washington Luiz. A Força Sindical trabalhará suas lideranças para o fortalecimento dessa luta, que é dos movimentos dos trabalhadores. A cidade de São Luís administrada por um sindicalista terá um futuro diferente”, afirmou o presidente da Força Sindical, Frazão Oliveira.

“Esperamos a vida inteira para termos um candidato sindicalista nas disputas pela prefeitura de São Luís e esta é a vez de Washington”, disse Novark de Oliveira, vice-presidente da CUT – MA.

Ao receber o documento com o manifesto de apoio dos sindicalistas, o pré-candidato petista destacou que o documento demonstra o pensamento dos trabalhadores de São Luís para construir uma sociedade mais justa e igualitária. “Fiz questão de iniciar esse momento de pré-campanha conversando com sindicatos para ouvir dos trabalhadores o que eles pensam sobre nossa cidade”, frisou Washington Luiz.

 O petista reafirmou que seu projeto tem como meta tornar São Luís uma cidade sustentável e com qualidade de vida. “Estamos construindo um projeto de governo por uma sociedade sustentável. O apoio e força política dos movimentos sindicais serão o diferencial para vitória que São Luís merece”, finalizou.

Apruma suspende vigilia na reitoria


20 de junho de 2012

Servidores do Incra e Ministério da Saúde/Campo, em Paço do Lumiar continuam em greve


Os servidores públicos federais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e os servidores do Ministério da Saúde (MS), que trabalham em campo, cedidos para o município de Paço do Lumiar, que estão em greve por tempo indeterminado, tiveram mais um dia de mobilização preenchido por atividades de esclarecimento sobre as pautas de reivindicações dos órgãos, e buscaram informações das ações paredistas que estão ocorrendo em todos os Estado e no Distrito Federal.

A greve em nível nacional assumiu várias vertentes nesses dois primeiros dias. Em diferentes estados o movimento paredista teve intensidades diversas, com grandes e pequenas adesões, dependendo da realidade expressa em assembleias especificas organizadas pelas entidades que representam a categoria em nível estadual.

O saldo nacional das paralisações é positivo, considerando que uma grande mobilização nacional foi organizada nesta segunda-feira, 18. Os servidores reforçaram o movimento de mobilização por propostas concretas do governo e conseguiram chamar à atenção da sociedade para crise instalada no serviço público federal, que vem causando prejuízos para a qualidade dos serviços básicos prestados à população.  

No caso dos servidores do MS/Campo, do município de Raposa, houve uma assembléia com a categoria que discutiu e propôs uma reflexão sobre a continuidade do movimento paredista. Os servidores decidiram por suspender a paralisação, depois que obtiveram informes de outros órgãos que optaram por uma mobilização de um dia, propondo à categoria um momento de reflexão sobre a atual conjuntura política do país, e sobre a real situação do funcionalismo público federal.

O Sindsep/MA, que esteve presente nos locais de paralisação com seus diretores, está consonante com as decisões da categoria e prestando as condições necessárias para a manutenção grevista nos órgãos que estão em movimento grevista. É importante ressaltar que a entidade representativa dos trabalhadores tem o dever de seguir as deliberações repassadas pelos servidores em assembleias específicas. Isso contextualiza, que o Sindsep/MA estará sempre auxiliando os servidores no que diz respeito à salvaguarda dos seus direitos.
Para o vice-presidente do Sindsep/MA, Raimundo Nonato Soares Lima, a entidade nunca ficará distante das lutas em prol de melhorias para os servidores e para a prestação de um serviço público de qualidade. Segundo ele, o Sindsep/MA vem prestando todo o auxílio necessário às mobilizações que tem o propósito de buscar ainda, a melhoria dos serviços prestados pela categoria à população.

Paralisações nas Secretarias Regionais
Os servidores da Funasa no município de São Mateus/MA, na Secretaria Regional de Pedreiras, realizaram nesta terça-feira, 19, um dia de paralisação em repúdio à postura do governo em relação à categoria. Após as mobilizações em São Luís, agora é a vez das demais cidades do Maranhão, organizarem-se no sentido de mostrar a sua força de pressão, e apontar ao governo a sustentação da unidade entre os servidores públicos federais. 

Fonte: Sindsep

PROFESSORES DA UFMA FARÃO VIGÍLIA EM FRENTE À REITORIA NESTA QUINTA-FEIRA


Os docentes da Universidade Federal do Maranhão farão, nesta quinta-feira, 21, um ato de vigília, em frente à Reitoria desta universidade, no Campus do Bacanga, a partir das 8h. Em greve desde o dia 21 de maio,  em adesão ao movimento nacional, eles reivindicam a discussão da Pauta Local de Greve e a suspensão do Calendário Acadêmico.  

“Precisamos buscar soluções para os nossos problemas mais imediatos, os quais devem ser discutidos com a Administração Superior da UFMA e exigir que o Calendário Acadêmico vigente seja suspenso, com reorganização ao final do nosso movimento reivindicatório. Assim, compreendemos que essas medidas se traduzirão em melhoria nas condições de trabalho dos professores da nossa Universidade e ampliarão o luta nacional”, garantem.
A Greve dos professores federais completou um mês no último dia 17 e está sendo avaliado como um dos mais fortes movimentos da categoria nos últimos anos. A paralisação já conta com a adesão de 54 Instituições Federais de Ensino (IFE) e segue crescente, ganhando força também com a greve dos estudantes, dos técnico-administrativos das universidades, avalia o Comando Local da Greve.
“É chegado o momento de os educadores manifestarem seu repúdio à política educacional do governo Dilma, que prioriza a expansão desordenada e desvaloriza seus protagonistas:educadores, alunos, técnicos e demais profissionais da educação” enfatiza o CLG ao convidar toda a comunidade universitária para o ato no dia 21.

REIVINDICAÇÕES - Além de melhoria nas condições de trabalho e ensino nas instituições, com atendimento das pautas locais, os docentes federais reivindicam uma carreira única, mais simples, com 13 níveis e steps definidos, com valorização da titulação e do regime de trabalho, em especial a Dedicação Exclusiva, incorporação das gratificações e paridade entre ativos e aposentados.
“O governo trabalha com uma lógica diferente da nossa, com uma proposta que cria diferenciações internas na categoria, entre ativos e aposentados e entre docentes que exercem a mesma função em instituições diferentes. Inclusive com a desconstrução da lógica da dedicação exclusiva”, aponta Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN, após identificação dos pontos de divergência e convergência entre as propostas do ANDES-SN, do governo e das outras entidades do setor da educação.

Governo cancela novamente reunião com professores federais em greve
Mesmo após ter se comprometido em apresentar nesta semana uma proposta para a reestruturação da carreira dos professores federais, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, em contato, por telefone, com a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, na manhã da segunda-feira (18) cancelou a reunião agendada para o dia  19.

Negociações - No último dia 12, diretores do ANDES-SN e membros do CNG se reuniram com representantes do governo e de demais setores da educação para a primeira reunião sobre a carreira docente desde a deflagração da greve.
A dificuldade em avançar, segundo Marina Barbosa, está na ausência de flexibilidade do governo em negociar efetivamente com a categoria.  “Não há acordo, porque até o momento não há proposta. Só é possível discutir o futuro do movimento, a partir do momento em que o governo apresentar uma proposta concreta para ser avaliada”, disse.

Marina lembra que os docentes estão em negociação com o governo desde agosto de 2010 e que na reunião realizada em maio de 15 deste ano, quando finalmente os representantes do governo colocaram uma proposta efetiva de reestruturação da carreira, ela trazia os mesmos parâmetros e elementos da apresentada em dezembro de 2010.
“Eles pediram então 15 dias para reformular e trazer uma proposta na reunião prevista, naquele momento, em 28 de maio. Unilateralmente, eles suspenderam esta reunião e nos chamaram para esse encontro no dia 12, ou seja, 28 dias depois, pedindo que o movimento fizesse uma trégua, suspendesse a greve e terminasse o semestre. E, assim, em 20 dias eles apresentariam uma proposta”, conta a presidente do ANDES-SN.
Segundo ela, não é era possível dar essa trégua ao governo. “Até porque na prática, o que o movimento fez, de dezembro de 2010 até agora, foi dar tempo. Nós inclusive assinamos um acordo emergencial no ano passado, em agosto de 2011, com prazo para 31 de março de 2012, que não foi cumprido pelo governo”, lembra.
Após a negativa do movimento grevista em suspender a paralisação, os representantes do governo se comprometeram, novamente, em trazer uma proposta de reformulação da carreira docente para o movimento avaliar, em reunião agendada para o dia 19. Esse encontro foi mais uma vez adiado pelo governo.

Fonte: Apruma

19 de junho de 2012

Servidores federais de vários órgãos paralisam suas atividades

Os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Ministério da Saúde (MS), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) Apicum e Jordoa, paralisaram suas atividades na  segunda-feira, 18, em virtude do indicativo de greve unificada, que foi deflagrada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e mais 30 entidades representativas da categoria, que compõem a Campanha Salarial 2012. Nos núcleos da Funasa em Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, os servidores decidiram pela greve por tempo indeterminado, com início a partir do dia 18. 

Todas essas deliberações foram construídas em assembleias específicas nos órgãos, realizadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão (Sindsep/MA). 

A atividade de suspensão das atividades é resultado da indignação da categoria em relação à conduta do Governo Federal, que depois de sucessivos encontros com as entidades representativas dos trabalhadores, não apresentou nenhuma proposta concreta que contemplasse as reivindicações da categoria. 

O Sindsep/MA e os servidores entendem que a obtenção de soluções para uma série de problemas devem ter caráter de urgência, pois, acabam comprometendo a administração pública. Esse descompromisso do governo reflete diretamente na qualidade dos serviços básicos prestados à população.

 Devido a essas intempéries frequentes no processo de negociação entre os servidores e o Governo Federal, é que o Sindsep/MA encaminhou o indicativo de greve e a categoria decidiu pela suspensão de suas atividades neste dia 18 de junho.

Fonte: sindsep/ma

15 de junho de 2012

A GREVE DOS DOCENTES DA UFMA E O SEMINÁRIO SOBRE AS NOVAS LICENCIATURAS NOS CAMPI DO CONTINENTE


O III Seminário das Licenciaturas Interdisciplinares (Ciências Humanas, Ciências Naturais e Linguagens e Códigos) ocorrerá nos dias 14 e 15 de junho de 2012, das 8 às 18 horas, no Auditório da Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Humanas, no Campus da UFMA de São Luís. Estarão reunidos professores dos campi de Bacabal, Codó, Imperatriz, Grajaú, Pinheiro e São Bernardo e representantes da Pró-Reitora de Ensino (PROEN) da Universidade Federal do Maranhão. 

Os seminários são resultado das pressões que os professores e estudantes dos campi do continente têm exercido sobre a PROEN com o objetivo de reestruturar as Novas Licenciaturas – principalmente os Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos – e melhorar a infraestrutura das unidades localizadas no continente.

A APRUMA (Associação de Professores da UFMA), Seção Sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), se fará presente no Seminário para saudar os docentes que se encontram em greve por todo o Maranhão e, ao mesmo tempo, reforçar as suas reivindicações em torno das mudanças necessárias para as Novas Licenciaturas. Alguns problemas são comuns aos novos campi do continente, entre os quais podemos destacar o fato de os cursos terem sido criados sem um Projeto Político Pedagógico definido, inclusive com disciplinas montadas em gabinetes, sem discussão prévia, atropelando normas pedagógicas.

Muitos cursos foram iniciados sem estrutura, com prédios ainda em construção. Além disso, os campi funcionam sem recursos educacionais essenciais. Dentre os quais, destacamos: a) bibliotecas precárias, com livros em número insuficiente para atender os alunos; b) falta de acesso à internet; c) computadores insuficientes para os alunos; d) laboratórios inadequados e que não permitem a  indissociabilidade entre Pesquisa, Ensino e Extensão; e) falta de restaurante universitário; f) Prefeitura de Campus e Centros Acadêmicos inexistentes ou desestruturados; g) veículos insuficientes para atender à demanda; e h) falta de residência estudantil.

Apesar dos problemas, a UFMA promete a criação de novos cursos, como os de Medicina nos campi de Pinheiro e Imperatriz já em 2013.

 Estes são apenas alguns problemas que vêm sendo discutidos permanentemente pelos professores dos campi do continente e que, mais uma vez, serão discutidos no Seminário sobre as Licenciaturas, com o apoio da APRUMA, visando o debate qualificado sobre os problemas de expansão sem estrutura e planejamento adequados; os impactos dessa política sobre professores, técnicos e estudantes; as medidas que devem ser tomadas para sanar os problemas já criados; e a adoção de uma política de expansão da Universidade que atenda aos anseios das populações que necessitam dos cursos de nível superior, mas dentro de critérios de qualidade e respeito à coisa pública, aos estudantes e profissionais da educação, antecipando-se a problemas que precisam ser observados e sanados na origem da implantação dos cursos, evitando-se, com isso, prejuízos posteriores ao processo de ensino e aprendizagem.

Fonte: Apruma