A Condsef realiza nesta terça-feira, 28, no Clube dos Previdenciários, em Brasília, uma plenária nacional onde os setores de sua base – que representam a maioria dos servidores do Executivo – vão decidir se aprovam ou não as propostas feitas pelo governo. Vale lembrar que as propostas compreendem um cenário de reajuste escalonado em três anos (2013, 2014 e 2015) e os percentuais apresentados pelo governo deverão ser aplicados em janeiro de cada ano.
Além de avaliar se aceita as propostas apresentadas (veja aqui os links com as tabelas apresentadas pelo Ministério do Planejamento), a categoria vai apontar quais os rumos da greve, que na avaliação da Condsef e do Comando Nacional de Greve já se consolidou como um movimento vitorioso e essencial para forçar o governo a evoluir em sua posição nas negociações, que não vinham apontando qualquer possibilidade de apresentação de propostas.
A greve é uma das maiores já realizadas na história do setor público de forma unificada. Na plenária estarão representantes de todos os setores da base da Condsef. Entre eles, representantes dos cerca de 500 mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas, que fazem parte do PGPE, CPST e as chamadas carreiras correlatas. Nesse grupo estão incluídas pelo menos 18 categorias (CPST: Saúde, Funasa, Previdência e Trabalho - PGPE e PEC´s: Cultura, Fazenda, Funai, Agricultura, Arquivo Nacional, Imprensa Nacional, Museu do Índio, Planejamento, Justiça, Transportes, Embratur, SPU, PRF, Integração Nacional).
Na segunda, a Condsef realizou reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) onde apontou que a luta dos servidores vai continuar. Já no dia 5 de setembro, a Condsef e suas entidades filiadas participam do Dia Nacional de Lutas proposto pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) por melhores condições de trabalho. A Condsef também vai buscar uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O intuito é buscar alteração da data de 31 de agosto imposta por Lei como prazo obrigatório para envio de propostas contendo previsão orçamentária para o ano seguinte.
No mais, a Condsef seguirá buscando a garantia da continuidade das negociações de todos os setores da sua base, além de seguir buscando reajuste para benefícios como o auxílio-alimentação e planos de saúde. Como este item dos benefícios não está atrelado a obrigatoriedade de envio de proposta ao Congresso no dia 31 de agosto, o governo pode conceder esse reajuste a qualquer tempo.
Fonte: condsef.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário