Teve início nesta terça-feira,15, o Seminário de Práticas Antissindicais, em Belém do Pará, com a presença de cerca de 100 representantes do movimento sindical. Organizado pelas centrais sindicais CTB, CGTB, CUT, Força, NCST e UGT, o evento, que prossegue até quarta-feira, 16, promoverá debates voltados para as temáticas das ações de combate às práticas antissindicais mais comuns no Brasil.
O Estado do Pará foi escolhido para sediar o Seminário por seu elevado índice de violências praticadas contra lideranças sindicais e trabalhadores, como assassinatos e perseguições, trabalho escravo, ações judiciais que buscam barrar as ações dos trabalhadores, nas mais diversas categorias, como o direito a greve e as manifestações da classe trabalhadora.
Representando a CTB, ao lado de Gilda Almeida, secretária adjunta de Finanças, Joílson Cardoso, secretário de Política Sindical e Relações Institucionais, frisou em sua fala, durante a abertura do evento, a importância da realização do seminário para resolução do problema, que se apresenta em todas regiões do país. “As práticas antissindicais são uma realidade e precisam ser combatidas de forma unificada. E para isso, esse seminário terá que ter um desdobramento, sem ficar restrito. A realização dessa atividade, por si só, já é um reflexo da unidade das centrais.
A mesa de abertura composta por representantes das centrais sindicais, também contou com a presença de Lilian Marques, representante do DIEESE Nacional, Ricardo José Macedo de Brito, representante da Procuradoria Geral do Trabalho, Jorge Farias, membro da comissão da igualdade e etnia da OAB-PA e Christian Ramos Veloz, especialista em Normas Internacionais do Trabalho da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que fará uma painel com a Análise das Convenções e o Direito dos Trabalhadores e Trabalhadoras.
Comprovada pela denúncia feita na OIT dos ditos proibitórios. A denúncia feita ao presidente Lula com relação à interferência do Ministério Público do Trabalho nas entidades sindicais, que demonstra o posicionamento contrário à organização sindical, como também em torno da questão do julgamento da legalidade da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), movida pelo DEM, com o claro interesse “engessar” o movimento sindical dificultando a organização da classe trabalhadora. Isso é uma prática antissindical”, destacou Joílson Cardoso.
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