A presidenta Dilma Rousseff lembrou a data criada pela ONU que
marca o combate à violência de gênero em todo o mundo. O Dia Internacional da
Não Violência contra a Mulher faz homenagem a três irmãs da República
Dominicana que foram brutalmente assassinadas em 1961 pelas forças opressoras
da ditadura daquele país.
"A violência contra a mulher
envergonha uma sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É
uma forma de preconceito do 'mais forte' contra a mulher apenas pelo fato de
ser mulher. Graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando. A Lei Maria da
Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres", escreveu
em seu perfil no Twitter a presidenta Dilma.
Além da legislação específica, Dilma
destacou o programa Casas da Mulher, criado e implementado pela Secretaria de
Políticas para as Mulheres: "As Casas da Mulher são o caminho para
garantir um combate permanente e sistemático a essa violência. Nessas Casas
estarão os serviços para o atendimento à mulher, com delegacia
(especializada), judiciário, defensoria pública, Ministério Público e
atendimento psicossocial. Combater à violência contra a mulher é condição para
uma Nação mais justa, cidadã e igualitária".
Dia da Não Violência contra a Mulher
O dia 25 de
novembro ficou mundialmente conhecido como o “Dia da Não Violência contra a Mulher”.
A data homenageia três irmãs ativistas, Pátria, Minerva e Maria Teresa
Mibal, que foram brutalmente assassinadas, em 1961, pela ditadura de Leonidas
Trujilo (1930-1961), na República Dominicana.
As “Las
Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas, lutavam pela
melhoria das condições de seu país, principalmente, em questões de direitos
humanos. As irmãs também acreditavam que o ditador levaria o país ao caos
econômico e, então, formaram um grupo de oposição ao regime. Elas foram ousadas
e enfrentaram a ditadura considerada uma das mais violentas da América Latina.
As ativistas
foram perseguidas pelo governo, torturadas e presas juntamente com seus
maridos. Pressionado pela população que havia se comovido com a história das
irmãs, o ditador acabou por libertá-las. No entanto, a ação fazia parte de um
plano de Leonidas, que após a saída das irmãs da cadeia, simulou um acidente
automobilístico matando-as quando as três iam visitar seus maridos no cárcere.
Os corpos das ativistas foram encontrados no fundo de um precipício,
estranguladas e com ossos quebrados.
Fonte: brasil.gov
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