25 de novembro de 2013

Presidenta lembra dia de combate à violência de gênero e destaca legislação e programa de atendimento às mulheres

A presidenta Dilma Rousseff lembrou a data criada pela ONU que marca o combate à violência de gênero em todo o mundo. O Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher faz homenagem a três irmãs da República Dominicana que foram brutalmente assassinadas em 1961 pelas forças opressoras da ditadura daquele país.


"A violência contra a mulher envergonha uma sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do 'mais forte' contra a mulher apenas pelo fato de ser mulher. Graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando. A Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres", escreveu em seu perfil no Twitter a presidenta Dilma.

Além da legislação específica, Dilma destacou o programa Casas da Mulher, criado e implementado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres: "As Casas da Mulher são o caminho para garantir um combate permanente e sistemático a essa violência. Nessas Casas estarão os serviços para o atendimento à mulher, com delegacia (especializada), judiciário, defensoria pública, Ministério Público e atendimento psicossocial. Combater à violência contra a mulher é condição para uma Nação mais justa, cidadã e igualitária".

Dia da Não Violência contra a Mulher
O dia 25 de novembro ficou mundialmente conhecido como o “Dia da Não Violência contra a Mulher”.  A data homenageia três irmãs ativistas, Pátria, Minerva e Maria Teresa Mibal, que foram brutalmente assassinadas, em 1961, pela ditadura de Leonidas Trujilo (1930-1961), na República Dominicana.  
As “Las Mariposas”, codinome utilizado em atividades clandestinas, lutavam pela melhoria das condições de seu país, principalmente, em questões de direitos humanos. As irmãs também acreditavam que o ditador levaria o país ao caos econômico e, então, formaram um grupo de oposição ao regime. Elas foram ousadas e enfrentaram a ditadura considerada uma das mais violentas da América Latina.  
As ativistas foram perseguidas pelo governo, torturadas e presas juntamente com seus maridos. Pressionado pela população que havia se comovido com a história das irmãs, o ditador acabou por libertá-las. No entanto, a ação fazia parte de um plano de Leonidas, que após a saída das irmãs da cadeia, simulou um acidente automobilístico matando-as quando as três iam visitar seus maridos no cárcere. Os corpos das ativistas foram encontrados no fundo de um precipício, estranguladas e com ossos quebrados.


Fonte: brasil.gov 

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