Ocupações
como eletricista, mecânico de manutenção de máquinas, auxiliar de
pedreiro, almoxarifado, entre outras, são algumas das que poderão ser
exercidas por apenados e egressos do sistema prisional maranhense, fruto
de prorrogação de convênio entre o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai), Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), Tribunal de
Justiça do Estado do Maranhão (TJMA) e Secretaria de Justiça e
Administração Penitenciária (Sejap).
O
termo aditivo prevê a oferta de cursos profissionalizantes e a abertura
de vagas de trabalho, como estratégia de incentivo à capacitação e
recolocação no mercado de pessoas que cumprem ou cumpriram pena em
estabelecimentos prisionais no estado. Ao todo, serão oferecidas 473
vagas em 10 cursos profissionalizantes nas áreas de construção civil,
gestão, logística e mecânica.
Segundo
o defensor geral do Estado, Aldy Mello Filho, trata-se de medida
voltada a diminuir a violência, já que uma das maiores causas do retorno
à criminalidade é a falta de oportunidades. "É preciso permitir que o
apenado faça o caminho de volta. E para que retorne integrado ao
convívio social é preciso que tenha uma chance de obter trabalho e
renda", destacou.
Pelo
trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Execução Penal (NEP), a Defensoria
recebeu homenagem da Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema
Carcerário (UMF) do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), ao lado de
entidades e outros órgãos públicos que também atuam em prol da
reinserção social de apenados e egressos do sistema prisional.
O
presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema),
Edilson Baldez das Neves, destacou a importância das parcerias
público-privadas na profissionalização de apenados como forma de
combater a reincidência penal. "Estamos oferecendo oportunidades aos
apenados de retornarem ao mercado. Destaco a importância dessa parceria
com os órgãos públicos para que o resultado buscado por todos seja
alcançado”, declarou.
Fonte: secom
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