Com a eleição de Fernando Haddad (PT) para a
prefeitura de São Paulo, a cidade deve se alinhar às políticas do governo
federal e retomar um projeto de inclusão social dos mais pobres, avalia o
presidente da CUT, Vagner Freitas. “A cidade de São Paulo volta para um projeto
de inclusão social, pois a cidade está indo na contramão do país. O Brasil vive
um momento de desenvolvimento, mas São Paulo, não”, avalia. “Eu acho que a
eleição do Haddad significa colocar a cidade de novo no trilho da história.”
Freitas acredita que com uma prefeitura petista a
cidade passará a utilizar mais os recursos federias que são direcionados para
políticas de moradia, educação e saúde. “O que é colocado de verba federal a
prefeitura atual não utiliza para fazer enfrentamento com o PT. São Paulo
sempre foi uma capital pujante, mas que agora não consegue crescer porque a
prefeitura não está alinhada com o projeto de desenvolvimento nacional hoje
capitaneado pela presidenta Dilma.”
Para ele, a vitória de Haddad confirma uma tendência “inquestionável”
de crescimento do PT. “Foi o partido mais votado no Brasil, somando mais de 19
milhões de votos. O PT cresceu em mais 150 prefeituras e mais mil vereadores do
que tinha na eleição passada. É o único partido com crescimento constante, mesmo
sofrendo todo processo de perseguição da grande mídia.”
Freitas lembra que o maior desafio para o novo
prefeito será solucionar problemas de mobilidade e saúde que interferem
diretamente na vida do trabalhador. “Quando a cidade não tem políticas sociais
o trabalhador sofre. Ele, por exemplo, fica em média três horas para chegar e
voltar do trabalho e assim não tem tempo para se capacitar ou para conviver com
a família.”
O dirigente também espera que o novo prefeito mantenha
um canal de diálogo com os sindicatos e com os próprios funcionários públicos
municipais. “Esperamos que o novo prefeito tenha com a CUT uma relação
respeitosa, mantendo uma mesa permanente de negociações.”
Fonte: Rede
Brasil Atual
Nenhum comentário:
Postar um comentário