Por essa proposta os eixos da Campanha Salarial seriam negociados em três etapas com reuniões nos dias 3, 17 e 31 de maio. Num primeiro momento seriam debatidos os diversos projetos que tramitam no Congresso Nacional. A segunda etapa trataria da regulamentação da Convenção 151, negociação coletiva e direitos sindicais. Finalmente, uma reunião para negociar os demais pontos que incluem entre outros itens paridade, política salarial permanente para os servidores e data-base em 1º de maio.
A expectativa da Confederação é de que as reuniões tragam o atendimento consistente das demandas. As entidades seguem unificadas e pressionando de forma conjunta pelo avanço nas negociações. Para isso um calendário também será definido na reunião desta terça. Uma nova marcha já está apontada para a primeira semana de junho. Até lá já é possível ter uma visão ampla das pretensões do governo e dos rumos das negociações. Se o processo de diálogo não avançar serão discutidos outros rumos, não sendo descartada a intensificação da mobilização com possibilidade de aprovar indicativo de paralisação de atividades.
As entidades apostam na capacidade de avanços nos diálogos com o governo. “A disposição é de negociar mantendo nossa unidade. Não podemos deixar o governo nos dividir e estamos juntos na luta em torno de nossos eixos da campanha unificada”, disse Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef. “A tática do governo de dividir os servidores para dominar o processo de negociações precisa ser combatida. Temos consciência de que se não barrarmos os PLs e PECs que estão tramitando no Congresso, não sobrará nada para discutir nas pautas específicas, principalmente se passar o PLP 549/10 que congela por 10 anos investimento na administração pública”, acrescentou. A Condsef segue apostando no fortalecimento e consolidação cada vez maior na unidade entre os servidores, única forma de conseguir derrubar as graves ameaças que rondam o setor público.
Fonte: Condsef
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