4 de outubro de 2011

Incra: extremistas de esquerda e de direita tentam desestabilizar José Inácio


Ninguém é doido para achar que a reforma agrária, assim como a situação dos trabalhadores rurais e dos quilombolas no Maranhão, não são questões graves que precisam urgentemente de solução por parte dos governos federal e estadual, basta vê os assassínios que estão ocorrendo por conta da violência no campo. Isso é fato.

Entretanto, há grupos organizados que desejam clara e deliberadamente desestabilizar o atual superintende regional do INCRA, José Inácio Rodrigues. São grupos extremistas tanto de esquerda quanto de direita.

Todos sabem que a Superintendência Regional do Órgão foi muito disputada. Mesmo setores do Partido dos Trabalhadores (PT) não se conformam com a indicação do José Inácio e chegaram a fazer de tudo, inclusive alianças pontuais com força conservadoras de direita para impedir que o petista assumisse o cargo.

Além disso, o grupo que dava sustentação ao ex-superintendente Luis Alfredo ainda não engoliu o fato do seu nome ter sido preterido, por Brasília, para comandar o Incra no estado.

Soma-se a isso, uma fração esquerdista de movimentos radicais que chegam à irresponsabilidade de levar pessoas inocentes, que muitas vezes não sabem sequer o porquê de estarem “ocupando” a sede do Incra. Ou seja, esses movimentos os fazem de verdadeiros “escudos humanos” para legitimaram os seus interesses imediatos e corporativos.

A causa da reforma agrária e a questão dos quilombolas são demasiadamente importantes e nobres para serem feitas apenas de instrumento de luta política para “exonerar”, pela força, o atual superintende do Incra.

Se a direita deseja a volta de um Benedito Terceiro, até que se pode admitir, mas daí alguns grupos esquerdistas, e mesmo petistas, reforçarem esse retrocesso, chega ser criminoso.

Assembléia - Em pronunciamento nesta terça-feira(4) no plenário da Assembléia Legislativa, o deputado estadual Hélio Soares, também destacou a ocupação do Incra. Ele ressaltou que apesar das reivindicações serem justas é necessário dar ao novo superintendente tempo para tomar pé da situação e encaminhar as ações do órgão. “O que está acontecendo no INCRA atualmente, dos quilombolas com relação as suas reivindicações, reivindicações justas é que as negociações tem que ser ampliadas e tem que continuar, mas nós não podemos também fazer a greve parar o INCRA....Temos que dar um crédito ao novo superintendente do INCRA para dar tempo para que ele negocie essas reivindicações com o superintendente nacional do Órgão, a fim de que possa dar soluções a essas reivindicações, que são antigas” disse Hélio Soares.
Fonte: blog do Robert Lobato com colaboradores

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