O
plenário da Câmara poderá votar nesta semana a proposta de emenda
à Constituição (PEC 438/01), conhecida como PEC do Trabalho Escravo e
que é considerada prioridade para a Bancada do PT na Câmara.
A PEC prevê o confisco de terras onde forem encontrados
trabalhadores em situação análoga ao trabalho escravo. Após o confisco,
as terras deverão ser destinadas à reforma agrária.
O líder da bancada do PT, deputado Jilmar Tatto (SP) tem reiterado
que “o combate ao trabalho escravo e a aprovação da PEC 438 é uma das
bandeiras histórica do Partido dos Trabalhadores”.
A proposta foi incluída na pauta de votação e poderá ser apreciada
em sessão extraordinária na terça-feira (8) à noite. A PEC foi aprovada
na Câmara, em primeiro turno, em agosto de 2004, e precisa ser
aprovada, em segundo turno, antes de seguir para apreciação do Senado
Federal.
Lista Suja
A última versão do Cadastro do Ministério do Trabalho que lista
empregadores que tenham mantido trabalhadores em condições análogas ao
trabalho escravo, conhecido como “lista suja”, contém 294 empregadores
acusados de manter trabalhadores nessas condições.
O nome permanece na “lista suja” por dois anos, caso não haja
reincidência no crime e após o pagamento de todas as multas
trabalhistas. O infrator que for inserido no cadastro fica impedido de
obter financiamentos em bancos públicos.
(Gizele Benitz, site da Liderança do PT)
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