SÃO LUÍS - A Força Sindical do Maranhão entrará com uma ação na Justiça no dia 12 deste mês contra a nova sinalização eletrônica de São Luís. Diversos sindicatos, entre eles a entidade dos taxistas e mototaxistas da cidade, vão apresentar representação coletiva no Ministério Público (MP) para que a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), coloque placas de advertência próximas aos trechos onde existe fiscalização eletrônica e para que deixe de aplicar multas aos condutores que transitarem, em sinal verde, com velocidade superior a 60 km/h.
O novo sistema de fiscalização eletrônica entrou em operação no dia 28 de julho nas principais avenidas da capital maranhense. As novas barreiras eletrônicas, fotossensores e radares modernizaram o sistema de sinalização e fiscalização eletrônica da cidade, que vinha apresentando problemas constantes desde outubro de 2012.
De acordo com o presidente da Força Sindical do estado, José Ribamar Frazão de Oliveira, a iniciativa da entidade é evitar o que ele conceitua como "indústria de multas", na qual, segundo ele, a SMTT está mais preocupada em multar os motoristas infratores do que contribuir para uma mudança no comportamento dos motoristas.
"Nós votamos pela ampla campanha de conscientização e educação para o trânsito e não pela indústria da multa. Na Força Sindical, existe o sindicato dos taxistas, por exemplo, onde há trabalhadores autônomos que estão no trânsito noite e dia e que serão penalizados com essa indústria de multas. Às vezes, o taxista ou um mototaxista está levando um passageiro com certa urgência e, eventualmente, pode cometer o excesso de velocidade por falta de orientação", disse.
Leia mais na edição on-line de O Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário