Em mais uma medida de ajuste fiscal contra a classe trabalhadora, o
governo anunciou que não faria, este ano, a antecipação do 13º salário
dos aposentados e pensionistas, como vem fazendo desde 2006.
Depois das críticas ao adiamento, o governo voltou atrás e decidiu
pagar 25% do 13º salário dos aposentados e pensionistas em setembro e
25% em outubro. Isso é um retrocesso. É um desrespeito com àqueles que
contribuíram durante muitos anos para o crescimento e desenvolvimento do
país e se programaram para receber o 13º entre o final de agosto e
início de setembro.
A justificativa do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi a de sempre:
falta de recurso em caixa para fazer o pagamento, que custa aos cofres
públicos R$15 bilhões. Para pagar os juros da dívida pública federal,
que só no primeiro semestre de 2015 foi de R$ 180,6 bilhões, Levy nunca
alegou falta recurso em caixa.
O problema da política econômica do governo é a escolha do que é
prioridade. Enquanto os rentistas são beneficiados com parcelas cada vez
mais significativas da riqueza nacional, os aposentados e pensionistas
sofrem com as escolhas do ministro.
A CUT exige que o governo mantenha a antecipação do 13º° salários dos
aposentados, conforme foi negociado entre a Central Única dos
Trabalhadores, as demais centrais e o governo do presidente Lula.
Fonte: CUT
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