Sindsep/MA, centrais sindicais e sociedade civil organizada promovem Ato Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e da Soberania do Voto Popular
O
Sindsep/MA, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE), demais entidades
sindicais e da sociedade civil organizada em geral, realiza nesta
quinta-feira, 20, “Ato Nacional Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e
da Soberania do Voto Popular”, com concentração marcada para as 15h na
Praça João Lisboa.
O Ato objetiva a defesa consistente da
democracia e da soberania do voto popular. É uma ação da sociedade civil
organizada que visa lutar para garantir a vontade popular em relação ao
direito legitimo de governabilidade da presidenta Dilma Rousseff,
eleita democraticamente por 52% da população brasileira. É um Ato em
contraponto à manobra política da “elite” de tentar “usurpar” de forma
inescrupulosa a legitimidade constitucional da soberania brasileira,
afirmada dentro dos parâmetros que regem as diretrizes que constituem o
Estado de Direito. O Ato é uma grande negativa à tentativa de golpe à
democracia brasileira.
Em defesa da democracia
No passado, o Brasil quebrava com as
crises. Atualmente o país está amadurecido e sólido no combate à crise
que assola todo o mundo capitalista. Ainda assim, mesmo com o
gerenciamento correto da crise, existe uma grande ofensiva da “elite”
que cria factoides e apontam para uma crise utópica e sem precedentes. É
inegável o crescimento e as conquistas do Brasil nesses os últimos 12
anos.
Os órgãos de combate à corrupção estão
mais fortes, mas os setores conservadores do Congresso, do Judiciário e o
oligopólio de mídia passam a ideia de que a corrupção surgiu nos
governos Lula e Dilma. O recente atentado ao Instituto Lula e as
investigações seletivas da operação Lava Jato mostram que há interesses
que vão além do combate à corrupção. Queremos o combate amplo e profundo
à corrupção, sem poupar ninguém.
Pela mudança da política econômica
A política econômica atual joga a conta
nas costas do povo. Ao invés de atacar direitos trabalhistas, cortar
investimentos sociais, aumentar os juros e as tarifas de energia, água e
serviços básicos, que inflacionam o custo de vida, o Governo Federal
podia taxar as grandes fortunas e os lucros do capital, reduzir a
jornada de trabalho sem redução de salários para que mais gente possa
trabalhar, e valorizar os aposentados e a juventude.
Fora Cunha
Eduardo Cunha é um sabotador da
República. A Câmara ataca direitos sociais e partem do Congresso medidas
retrógradas: Terceirização, Redução da maioridade penal, Contrarreforma
Política e a Entrega do Pré-sal a empresas estrangeiras.
O “Ato Nacional Contra o Golpe, em
Defesa da Democracia e da Soberania do Voto Popular” defende a Petrobrás
100% estatal e as liberdades: contra o racismo, a intolerância
religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.
Reformas Populares com o povo nas ruas!
É preciso enfrentar a estrutura de
desigualdades da sociedade brasileira com uma plataforma popular. A
saída é mobilização nas ruas pelas reformas necessárias: Reforma
Tributária, Urbana e Agrária, Democratização das comunicações e Reforma
democrática do sistema político para ampliar a participação popular.
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