A partir de uma série de
ações do governo federal, o Brasil projeta um cenário de avanços em
diversos setores, cobrindo áreas de Infraestrutura, Comércio Exterior,
Economia, Agricultura e Saúde.
No próximo mês, será lançada a terceira etapa do Minha Casa Minha
Vida, para proporcionar moradias às famílias com renda entre R$ 1,2 mil e
R$ 2,4 mil. A meta é construir mais de três milhões de unidades até
2018.
Na área de transportes, o Brasil receberá nos próximos anos
investimentos de R$ 198,4 bilhões para modernizar aeroportos, rodovias,
ferrovias e portos, dentro do Plano de Investimentos em Logística (PIL).
Os projetos anunciados beneficiam 20 estados e 130 municípios. Serão
destinados R$ 66,1 bilhões para rodovias, R$ 8,5 bilhões a aeroportos e
R$ 37,4 bilhões nos serviços portuários. Já para as ferrovias, serão
destinados R$ 86,4 bilhões.
Para ampliar o comércio exterior, o governo federal lançou o Plano
Nacional de Exportações, outra ação para a retomada do crescimento da
economia. Ele tem pilares como estreitamento de relações com a União
Europeia, definição de 32 mercados prioritários para produtos
brasileiros, financiamento e a simplificação de impostos para quem
exporta no Brasil, principal reivindicação dos empresários.
Agricultura
Na área da Agricultura e Pecuária, ação de destaque é a injeção de R$
187,7 bilhões, cerca de 20% a mais do que na última safra (R$ 156,1
bilhões) no Plano Safra 2015/2016. O foco deste ano é o fortalecimento
do médio produtor, cujo setor terá aumento de crédito de 17%.
O volume recorde de R$ 28,9 bilhões para a safra 2015/2016 é outra
medida de destaque na agricultura familiar. O valor é 20% maior do que
foi liberado no ano passado. No plano 2015/2016, o governo vai destinar
R$ 236 milhões para ações de produção sustentável, como a agroecologia,
beneficiando um total de 230 mil famílias. Também haverá um foco de
assistência técnica para 160 mil famílias. O microcrédito rural terá uma
taxa de juros de 0,5% ao ano.
Energia elétrica
No começo deste mês, o governo anunciou o Programa de Investimento em
Energia Elétrica (PIEE), que prevê uma injeção, até 2018, de R$ 186
bilhões para a expansão da geração de energia e das linhas de
transmissão. Os leilões do setor vão atrair investimentos de R$ 116
bilhões para adicionar entre 25 mil e 31,5 mil megawatts ao parque
gerador do País. Outros R$ 70 bilhões irão garantir a ampliação das
linhas de transmissão em 37,6 mil quilômetros. A expansão das energias
renováveis, com exceção da hidrelétrica, representa quase metade da
potência adicionada, de 10 mil a 14 mil megawatts.
Acordo com a China
Em maio, os governos do Brasil e da China anunciaram uma
série de medidas que aumentarão expressivamente nos próximos anos os
investimentos e o comércio entre os dois países. Foram assinados 35
acordos financeiros, comerciais e de cooperação, num total de US$ 53
bilhões. Entre os projetos há uma ferrovia ligando Tocantins ao Peru e a
exportação de 22 aviões da Embraer.
Pré-sal
O Pré-sal é um outro aspecto a ser considerado dentro da perspectiva de futuro promissor para o País. Uma das vantagens do Pré-sal é o modelo de exploração. Foi escolhido o sistema de “partilha” que garante à Petrobras uma participação de, pelo menos, 30% nos consórcios. Se o Pré-sal fosse operado pelo formato de “concessão”, a empresa operadora seria detentora integral do que se produz. A lei brasileira garante ainda que 75% dos royalties do Pré-sal devem ser aplicados na área de Educação e 25% em Saúde.
O Pré-sal é um outro aspecto a ser considerado dentro da perspectiva de futuro promissor para o País. Uma das vantagens do Pré-sal é o modelo de exploração. Foi escolhido o sistema de “partilha” que garante à Petrobras uma participação de, pelo menos, 30% nos consórcios. Se o Pré-sal fosse operado pelo formato de “concessão”, a empresa operadora seria detentora integral do que se produz. A lei brasileira garante ainda que 75% dos royalties do Pré-sal devem ser aplicados na área de Educação e 25% em Saúde.
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