Milhares
de servidores públicos do Maranhão participaram do Encontro Regional de
Gestão Governamental em São Luís, nesta terça-feira (12), no Centro de
Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Em sua
explanação, o governador Flávio Dino fez um resumo da atual situação
econômica brasileira e as medidas que o Governo está tomando para
superar a crise, com foco na universalização dos serviços públicos de
qualidade e com ações que tenham como marca a justiça social.
O
evento, que ocorrerá em mais de 17 municípios do Maranhão, tem como
objetivo a ampliação da participação dos servidores na agenda
governamental e na execução das políticas públicas. “Achamos necessário,
periodicamente, transmitirmos aquilo que nós estamos avaliando e
pensando acerca da situação do nosso estado e acerca do que vai ocorrer
nos próximos meses”, explicou o governador aos servidores.
Flávio
Dino dividiu sua apresentação em três principais eixos: a compreensão
das dificuldades que o país atravessa, as metas do Governo para superar a
crise e as conquistas obtidas por toda a equipe governamental. “Quero
agradecer e pedir o máximo de empenho, ainda maior, para que a gente
possa superar essa quadra de dificuldades que não é eterna. Com essa
convicção, nós vamos vencer e conseguir fazer todas as entregas que a
sociedade espera de nós”, ressaltou.
De
acordo com o governador, a maior crise que o Brasil atravessa desde
1929 influencia na queda das finanças estaduais e municipais. No
Maranhão, as perdas de repasses federais chegarão a R$ 1,3 bilhão só do
Fundo de Participação dos Estados (FPE). Diante desse cenário, Flávio
Dino destacou os esforços que o Governo está fazendo para manter os
serviços públicos funcionando, sobretudo os salários dos servidores em
dia, já que 11 estados brasileiros estão com dificuldades de honrar seus
compromissos.
“Essa
é a razão pela qual a gente tem feito duas coisas. Primeiro, cortar
despesas, procurando com uma lupa onde cortar. Se a gente não fizer isso
simplesmente a gente vai para um colapso financeiro. Segundo, lutar
para ampliar receita. Combatendo sonegação, por exemplo, recolhendo de
quem nunca pagou imposto na vida”, esclareceu.
Para
Flávio Dino, como a tendência macroeconômica do país não é positiva é
preciso enfrentar a crise com rumo claro e objetivos concretos. “A nossa
agenda principal, nesse momento, é uma agenda de universalização e
serviços públicos de qualidade. E as obras estão submetidas a essa meta.
Manter em bom funcionamento e melhorar o que existe. Isso vale para as
escolas, para as estradas e para a saúde”, realçou.
O
governador colocou como principais metas para a superação da crise a
manutenção dos serviços públicos, a priorização do pagamento dos
salários dos servidores, a manutenção do crédito mediante pagamento da
dívida do Estado e o investimento em programas compatíveis com a
grandeza de um Maranhão com justiça social. Ele explicou que o Governo
tem um núcleo inegociável, que faz parte programas como a substituição
das escolas de taipa, universalização do acesso à água e o ‘Mais IDH’.
“Há
sempre essa marca da preocupação com as pessoas mais pobres do nosso
estado. Não como exercício demagógico, mas como uma convicção política,
que você só exerce uma ação transformadora se melhorar a vida de quem
menos tem e ampliar a igualdade de oportunidades. Esse é o norte do
Governo. E é assim que a gente vai conduzir a utilização desses
recursos”, reiterou o governador.
Na
última parte da sua explanação, Flávio Dino fez uma análise das
conquistas nesse um ano e meio de Governo, e enfatizou a importância de
um discurso de sinergia entre os servidores para valorizar as ações
positivas que todos conseguiram alcançar. “Não há um único item que nós
comparemos e que nossos indicadores sejam piores do que no passado. Não
há nenhum órgão do nosso Governo que vocês citem e que eu não prove que
hoje funciona melhor do que antes”, sublinhou.
Ele
encerrou sua exposição falando sobre as dificuldades de conduzir o
Maranhão em meio às situações enfrentadas atualmente, mas que o empenho
de toda a equipe de Governo tem sido essencial para a superação,
inclusive com respeito de pessoas de fora do Maranhão. “A gente não
reviu nenhuma meta para baixo. O que muda não é o destino, é o caminho.
Mas esse caminho de dificuldades oferece uma bela paisagem que é a do
Maranhão. Vamos continuar sempre olhando a beleza do nosso povo e a
beleza do nosso Estado”, concluiu.
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