Apurada a quarta parte dos votos no Sindsep-MA (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Maranhão), é nítida a supremacia da chapa 1, da professora Ângela Silva, apoiada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e pelo atual presidente Raimundo Pereira, que concorre à diretoria financeira.
As 18 urnas abertas até às 15 horas, todas da capital, correspondendo a 25,7% dos 4.074 eleitores inscritos, somam 847 votos para a chapa presidida pela professora da Fundação Roquette Pinto.
É quase o dobro dos 491 votos da chapa 2 de Antônio Isídio, da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), apoiado pela central Conlutas (PSTU etc). Apuraram-se 26 votos nulos e 6 brancos.
Não há reversão possível, já que a chapa 2 fundava suas esperanças sobretudo em bases da capital. No primeiro dos três dias da eleição, a chapa 2 “abafou” com intensa boca de urna, panfletagem e propaganda sonora, dando a entender que poderia ameaçar o grupo hegemônico no Sindsep.
Apesar das especificidades da vida sindical, que nem sempre correspondem simetricamente à dos partidos, a disputa pelo Sindsep também envolveu tendências e interesses políticos.
A atual diretoria do sindicato, com exceções,tem ligação histórica com o deputado federal Washington Luiz (PT), fundador do Sindsep (MA). Mas também teve manifestação de apoio do deputado Flávio Dino (PCdoB) e setores independentes.
Do lado contrário, juntaram-se militantes do PSTU, do PSOL, petistas adversários de Washington, elementos da chamada “direita sindical” e outros militantes sem preferência partidária identificada.
O Sindsep é um dos dos sindicatos mais influentes e bem organizados no Estado.
Fonte: blog do walter rodrigues
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