26 de março de 2014

Greve no ensino municipal da Raposa

Após uma reunião com o prefeito Clodomir Oliveira, onde não houve acordo, os servidores e professores da Raposa deliberaram por iniciar a partir desta quarta-feira (26 de março) uma greve por tempo indeterminado e também denunciaram ao Ministério Público que os alunos da Rede Municipal de Ensino estão bebendo água contaminada nas escolas.
Na reunião realizada na manhã desta terça-feira, dia 25, a ASISMU, (Associação Representativa dos Servidores Municipais)  e o Sindicato dos Professores e Servidores do Serviço Publico Municipal de Raposa(SISMUR), não conseguiram chegar a um acordo com a prefeitura e atribuem isto a postura de intransigência do prefeito.
A reunião teve a participação de representantes destas entidades, da assessoria jurídica do prefeito Clodomir Oliveira e de uma comissão de vereadores e teve como objetivo abrir um canal de negociação com a prefeitura.
Beka Rodrigues, presidente da ASISMU ressaltou que as entidades de classe apresentaram como forma de tentar uma negociação uma lista de cinco prioridades extraídas do documento enviado pelas mesmas através do oficio 001/2014, contendo 21 reivindicações, das quais foram escolhidas cinco como prioridades: Definição da Jornada Extra-classe (Lei 11.738), por meio da regulamentação de um Decreto; Pagamento da diferença do Plano de cargos dos professores; Retirada das faltas;  Criação do Estatuto do Magistério e a Implantação do Plano de Cargos e Salários dos servidores.
Os servidores e professores também reivindicam melhores condições de trabalho, pois as instalações das escolas se encontram em péssimas qualidades. Segundo levantamento das entidades sindicais 80% das escolas  não tem sequer a estrutura básica para a garantia de um funcionamento digno, o que seria o mínimo a ser oferecido.

A presidente do SISMUR, Geni Pereira disse que a situação é preocupante e já foi encaminhada ao Ministério Público denuncia sobre a água bebida pelos alunos. “A água é impropria para consumo, inclusive já foram encontrados calango e rato morto em reservatório de água das escolas e esta situação já foi comunicado ao Ministério Público”, afirma Geni Pereira.

Fonte: ASISMU

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