SÃO LUÍS - Os agentes da limpeza pública iniciaram greve à
meia-noite desta quarta-feira (2), na Região Metropolitana da Capital. Os
grevistas estão concentrado, em frente à sede da São Luís Engenharia Ambiental,
no Distrito Industrial de São Luís – região do Maracanã.
De acordo com Honésio
Máximo da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e
Conservação do Estado do Maranhão (SEEACMA), os agentes de limpeza pública
decidiram pela paralisação por tempo indeterminado tendo em vista não ter
atendida a pauta de reivindicações da categoria.
A proposta apresentada a
à São Luís Engenharia Ambiental, empresa detentora da prestação de serviço de
limpeza pública em São Luís, corresponde a aumento de 23% para os salários, que
passariam de 719,98 para R$ 885,57; e do ticket alimentação que hoje é pago R$
290,00 e tem proposta de aumento para R$ 450,00. A contraproposta da empresa,
no entanto, chega a apenas 4% de aumento para o salário e o ticket não passa
dos R$ 310,00.
Além do reajuste salarial,
Onésio disse que a categoria pretende discutir com a empresa e o prefeito de
São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) sobre a jornada de trabalho dos
profissionais da limpeza pública. Segundo ele, a carga horária de um gari em
São Luís é de 12 horas.
- Consideramos como
exploração, trabalho escravo. E chamamos a direção da empresa e do prefeito de
São Luís para fazer parte dessa negociação da categoria que é justa. Não
podemos admitir essa situação. Os profissionais que atuam nesse cenário merecem
mais respeito e melhores condições para a qualidade de vida no trabalho. A
gente pede que a sociedade entenda esse momento e possa ser solidária aos
trabalhadores da limpeza pública. O nosso movimento é justo e por tempo
indeterminado - assegura.
O Sindicato informa que
o serviço de limpeza pública de São Luís dispõe de 1.800 garis que coletam,
diariamente, na cidade 1.250 toneladas de lixo, equivalente a 991 Kg.
Fonte:Imirante
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