"Os nossos programas
sociais deram certo porque fazem parte de um modelo de desenvolvimento
econômico com inclusão. A inclusão se tornou a mola propulsora do
desenvolvimento econômico brasileiro”, afirmou a ministra do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante a abertura do seminário
internacional Políticas para o Desenvolvimento, que começou nesta segunda-feira
(31), em Brasília.
Representantes de 18
países participam do encontro com o objetivo de conhecer as estratégias
brasileiras de combate à pobreza e à extrema pobreza, como o Plano Brasil Sem
Miséria, o Programa Bolsa Família e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Tereza Campello sugeriu
aos países participantes um desenho simples de programas sociais, com larga
escala, fácil replicação e com metas ousadas. Ao falar do Bolsa Família, a
ministra lembrou que hoje são atendidas quase 14 milhões de famílias - mais de
50 milhões de pessoas, sendo o maior programa de transferência de renda direta
do mundo. “Devemos seguir num sentido novo e diferente do velho modelo de
desenvolvimento que é aquele que sempre beneficiou alguns e excluiu muitos”,
destacou.
Ela ressaltou também o
interesse internacional pelas políticas de proteção social brasileira, como foi
o caso do Fórum de Aprendizagem Sul-Sul 2014: Desenhando e Implementando
Sistemas de Proteção Social e Trabalho, realizado pelo Banco Mundial, no Rio de
Janeiro. O fórum reuniu 250 representantes de 50 países da África, Ásia,
Oriente Médio, América Latina e Europa Oriental.
A ministra falou ainda
sobre a plataforma World Without Poverty (WWP), projeto que resultou de um
esforço global para a produção de conhecimento sistemático e compartilhamento
de experiências bem-sucedidas no combate à fome e à pobreza, que podem ser
replicadas em outros países.
O seminário
internacional é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS) e segue até sexta-feira (4). Participam delegações de
Angola, Argélia, Argentina, China, Costa do Marfim, El Salvador, Gâmbia, Gana,
Guatemala, Guiana, Kuwait, Mauritânia, México, Paquistão, Suíça, Suriname,
Tunísia e Zâmbia.
Durante a programação,
os representantes dos países farão duas visitas de campo, quando os
participantes vão conhecer uma experiência do PAA e o funcionamento do Centro
de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (Creas).
Fonte: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome
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