26 de julho de 2013

FPA promove debate sobre o crescimento da sindicalização em dez anos

Na próxima segunda-feira, 29, a Fundação Perseu Abramo promove o debate "Densidade sindical e recomposição da classe trabalhadora no Brasil", no auditório da Câmara Municipal de São Bernardo.

A mesa coordenada pelo presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, contará com as participações do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.

Durante o evento será lançado o terceiro número da publicação FPA Comunica, que avalia a “Densidade sindical e recomposição da classe trabalhadora no Brasil”. No trabalho, uma análise sobre a evolução da sindicalização no Brasil, nos últimos dez anos, período em que o Brasil expandiu consideravelmente o nível de emprego, com elevação do padrão de vida do conjunto da população.

A publicação está constituída em quatro partes. A indicação da trajetória recente da sindicalização em países selecionados no mundo. Evolução da densidade sindical, conforme as características principais dos ocupados. Movimento de afiliação sindical conforme os postos de trabalho, além dos sinais de recomposição da classe trabalhadora no Brasil.

Em cinco anos (2006 a 2011), a taxa de sindicalização no Brasil permaneceu relativamente estável em relação ao total dos ocupados. Com mais de 13,4 milhões de novas ocupações geradas no período, os sindicatos conseguiram absorver o adicional de 2,8 milhões de afiliados adicionais.

De acordo com o estudo, que será apresentado, a cada grupo de 10 novos trabalhadores ocupados no Brasil, dois terminaram se sindicalizando em suas entidades de categoria. Com isso, a taxa de sindicalização passou de 16,4% para 17% do total dos ocupados entre 2005 e 2011.

Mas esse crescimento não foi homogêneo. A taxa se diferencia segundo as características dos ocupados e postos de trabalho. Enquanto houve crescimento de filiação sindical entre trabalhadores de origem indígena, jovens, menores escolarizados e remunerados, observa-se uma queda entre os trabalhadores pardos, com mais idade, maior escolaridade e rendimento.

Ilustrado com gráficos e estudos, a produção tem a contribuição de uma das equipes de pesquisadores da FPA e está baseada nos dados originais gerados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Site da FPA


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