11 de março de 2014

Produção industrial brasileira cresce 2,9% em janeiro, aponta IBGE

A produção industrial nacional aumentou 2,9% em janeiro, na comparação com o mês anterior, na série com ajustes sazonais, após registrar recuos de 0,6% em novembro e de 3,7% em dezembro, informou nesta terça-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, no início de 2014, o setor industrial volta a mostrar um quadro de maior ritmo produtivo, expresso não só na expansão de 2,9% na comparação janeiro de 2014/dezembro de 2013, mas também no perfil disseminado de taxas positivas, em que todas as categorias de uso e a maior parte das atividades apontaram crescimento na produção.

Com o resultado desse mês, o total da indústria recuperou parte da perda de 4,3% acumulada no período novembro-dezembro, mas ainda encontra-se 4,0% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Ainda na série ajustada sazonalmente, os sinais de melhora no ritmo também ficaram evidenciados na observação do índice de média móvel trimestral, em que a produção industrial, mesmo mantendo o comportamento negativo, assinalou clara redução na intensidade de queda na passagem de dezembro para janeiro.

Dezessete dos 27 ramos investigados cresceram em janeiro

A expansão de 2,9% da atividade industrial na passagem de dezembro de 2013 para janeiro de 2014 teve perfil generalizado de crescimento, alcançando todas as categorias de uso e a maior parte (17) dos 27 ramos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por farmacêutica (29,4%), veículos automotores (8,7%) e máquinas e equipamentos (6,4%).

Vale ressaltar que, com o resultado desse mês, o primeiro setor eliminou a queda de 12,3% assinalada em dezembro último; o segundo interrompeu o comportamento negativo presente desde outubro último, período em que acumulou perda de 23,5%; e o último recuperou parte do recuo de 9,4% verificado em novembro e dezembro.

Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de máquinas para escritório e equipamentos de informática (18,2%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (7,6%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (17,5%), borracha e plástico (4,9%), metalurgia básica (2,8%), calçados e artigos de couro (10,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,9%).

Por outro lado, entre os nove ramos que reduziram a produção, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por fumo (-47,6%), outros produtos químicos (-2,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-2,2%), influenciada por paralisações em unidades produtivas do setor, e produtos de metal (-2,7%).

A pesquisa completa pode ser acessada na página

www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/

Fonte: (Portal Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário