18 de fevereiro de 2013

Assembléia de Professores debate descumprimento da Lei do Piso pela prefeitura de Raposa

A Associação Representativa dos Servidores Ativos e Inativos do Serviço Público Municipal de São Luis, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e Bacabeira, ASISMU, realiza no dia 20 de fevereiro, a partir das 10 horas da manã na sede da entidade na rua do Afogados, centro, uma Assembléia com os professores do município de Raposa. Na assembléia, que será realizada em dois horários, às 10 da manhã e as 15 horas da tarde, os professores vão deliberar quais as iniciativas a serem adotadas contra a intenção da prefeitura de Raposa em não respeitar a Legislação que determina a carga horária semanal de trabalho dos professores dentro da sala de aula.

Beka Rodrigues, presidente da Asismu lembra que a lei 11738/2008, além de instituir o piso salarial dos magistério também definiu a jornada de trabalho dos professores dentro da sala de aula e esta jornada dentro da sala de aula deve ser no máximo dois terços da jornada de trabalho. No caso de professores com jornada de trabalho de 40 horas por exemplo, eles so podem ficar no máximo 26 horas dentro da sala de aula.

Outro assunto que será debatido na pauta da Assembléia dos professores da Raposa é o não recebimento da gratificação residual do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O Fundeb é um valor destinado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) aos municípios para financiamento de todas as etapas da educação básica, do Ensino Infantil ao Ensino Médio, com reserva de recursos para programas direcionados a jovens e adultos.

A estratégia é distribuir os recursos pelo país, levando em consideração o desenvolvimento social e econômico das regiões. O valor residual do repasse, após aplicações em melhoria da educação no município, pode ser destinado aos docentes. No ano de 2012, a prefeitura recebeu de repasses do Fundeb o valor de 13, 7 milhões de reais.

Também fazem parte da pauta da assembléia a cobrança do pagamento do 1\3 de férias e do adicional do tempo de serviço, direitos assegurados por lei, mas que não estão sendo garantidos aos professores da Raposa. O presidente da Asismu lembra que os professores da Raposa articulados pela entidade já realizaram paralisações e greves que resultaram em conquistas importantes para a categoria como por exemplo o Plano de Cargos e Salários e acredita na possibilidade de diálogo com a prefeitura, mas ressalta que a entidade vai usar todas as estratégias possíveis para assegurar os direito dos professores da Raposa que querem receber o residual do Fundeb.

“ Estamos no aguardo de uma sinalização da prefeitura a respeito destes assuntos que são ponto de pauta da assembléia, na qual os professores da Raposa vão deliberar sobre as atitudes a serem adotadas na luta pelos direito destes trabalhadores, alerta.





MAIORES INFORMAÇÕES
Beka Rodrigues, presidente da ASISMU





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