O
Sindsep/MA participou ontem, 16, de Ato em defesa dos direitos dos
trabalhadores e da democracia. O protesto que foi convocado pelas
centrais sindicais CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical,
NCST e UGT aconteceu em frente à Federação das Industrias do Maranhão
–FIEMA durante toda a manhã.
Mais uma
vez os trabalhadores mostraram unidade e grande capacidade de
mobilização entre as diversas categorias laborais. “Os trabalhadores já
entenderam que o que está em jogo na realidade são os seus direitos
conquistados com muita luta e que o governo golpista de Michel Temer
quer retirar a todo custo. Continuaremos mobilizados para garantir que
nem um direito dos trabalhadores seja retirado” afirmou Raimundo
Pereira, presidente do Sindsep/MA.
As
Centrais Sindicais realizaram durante todo o dia de ontem Atos em frente
às sedes das principais federações patronais em todas as capitais do
Brasil.
A direita
e os patrões colocaram em marcha uma das maiores operações para
retirada de direitos trabalhistas dos últimos cinquenta anos. Além de
controlar boa parte do Congresso brasileiro, os empresários apoiaram o
golpe com a condição que o governo golpista ampliasse a terceirização
que explora, mutila e mata; botasse em prática a flexibilização de
direitos trabalhistas e a reforma da Previdência Social.
Por conta
desses ataques, o movimento sindical brasileiro tem o desafio de
defender os direitos da classe trabalhadora e impedir que milhares de
trabalhadores sejam demitidos.
Se não
houver resistência, luta e muita pressão, podemos ter mais desemprego, o
fim da CLT e da política de valorização do salário mínimo, além de
aposentadoria só aos 70 anos.
“Vamos
resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada
de direitos. Essa mobilização é um dos passos dessa resistência rumo a
uma greve geral.”, disse o presidente da CUT Vagner Freitas.
Uma das
principais ameaças do momento é a tentativa de implantar o negociado sob
o legislado. Neste caso, as relações entre empregado e patrão ditarão
as regras que ficarão acima dos direitos garantidos pela CLT, e isso o
movimento sindical não aceita e não aceitará jamais.

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