17 de agosto de 2016

Ato em defesa dos direitos dos trabalhadores e da democracia acontece em frente a FIEMA

O Sindsep/MA participou ontem, 16, de Ato em defesa dos direitos dos trabalhadores e da democracia. O protesto que foi convocado pelas centrais sindicais CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT aconteceu em frente à Federação das Industrias do Maranhão –FIEMA durante toda a manhã.

Mais uma vez os trabalhadores mostraram unidade e grande capacidade de mobilização entre as diversas categorias laborais. “Os trabalhadores já entenderam que o que está em jogo na realidade são os seus direitos conquistados com muita luta e que o governo golpista de Michel Temer quer retirar a todo custo. Continuaremos mobilizados para garantir que nem um direito dos trabalhadores seja retirado” afirmou Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA.

As Centrais Sindicais realizaram durante todo o dia de ontem Atos em frente às sedes das principais federações patronais em todas as capitais do Brasil.

A direita e os patrões colocaram em marcha uma das maiores operações para retirada de direitos trabalhistas dos últimos cinquenta anos. Além de controlar boa parte do Congresso brasileiro, os empresários apoiaram o golpe com a condição que o governo golpista ampliasse a terceirização que explora, mutila e mata; botasse em prática a flexibilização de direitos trabalhistas e a reforma da Previdência Social. 

Por conta desses ataques, o movimento sindical brasileiro tem o desafio de defender os direitos da classe trabalhadora e impedir que milhares de trabalhadores sejam demitidos.

Se não houver resistência, luta e muita pressão, podemos ter mais desemprego, o fim da CLT e da política de valorização do salário mínimo, além de aposentadoria só aos 70 anos.

“Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. Essa mobilização é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral.”, disse o presidente da CUT Vagner Freitas.

Uma das principais ameaças do momento é a tentativa de implantar o negociado sob o legislado. Neste caso, as relações entre empregado e patrão ditarão as regras que ficarão acima dos direitos garantidos pela CLT, e isso o movimento sindical não aceita e não aceitará jamais.

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