
“Assim como a Fiesp avisou que não pagaria o pato, os trabalhadores
também não vão. Os trabalhadores querem seus empregos garantidos, não
permitiremos que esse governo golpista avance nos nossos direitos. Nosso
aviso está dado, se mexer com a classe trabalhadora, nós vamos parar
esse País”, alertou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
Outro dirigente que aproveitou a manifestação na frente da Fiesp foi
Edson Carneiro, o Índio, secretário-geral da Intersindical. “Chega de
ouvir o [Paulo] Skaf dizendo que vai pagar o pato, ele tem que pagar são
os impostos sobre suas propriedades. O Michel Temer é um mordomo do
diabo e fica aqui o recado para ele: ‘Temer, tire suas patas sujas da
CLT’.
Diante dos inúmeros balões e faixas de sindicatos de toda parte do
estado, as lideranças seguiram se revezando no microfone, alertando a
militância e transeuntes que estavam na avenida Paulista sobre as
consequências das ações tomadas por Michel Temer.
“O que estamos vendo por todo o País é uma rejeição ao governo que aí
está, que nem é ainda governo empossado, não sabemos o que acontecerá
semana que vem em Brasília [o Senado votará entre os dias 25 e 31 de
agosto o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff]. O
Temer tem sido vaiado em todas as partes do Brasil, por todos os lados
temos visto protestos contra suas medidas. Aliás, essas medidas de
arrocho pra cima da classe trabalhadora, se fossem boas, teriam
resolvido a crise na Europa, que se arrasta desde 2008”, lembrou Sérgio
Nobre.
Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, pediu que as Centrais se
mantenham unidas. “É fundamental que nos juntemos, esse é só o primeiro
de diversos atos que vão provocar uma paralisação nacional. Por trás
desse discurso da modernidade do trabalho, há propostas como jornada de
80 horas semanais de trabalho”, criticou o dirigente sindical.
Fonte: CUT/MA
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