16 de março de 2011

Seduc avalia greve dos professores e continua aberta às negociações

Menos de 40% dos professores da rede estadual de ensino aderiram à greve deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), com maior representatividade em São Luís. A avaliação foi feita, nesta segunda-feira (14), pela secretária de Educação, Olga Simão, acrescentando que o Governo do Estado permanece aberto às negociações.

De acordo com Olga Simão, os professores da rede estadual do Maranhão com nível superior recebem o maior salário do Brasil por 20 horas trabalhadas, o equivalente a R$ 1.631. Em Brasília, por exemplo, o professor que trabalha 20 horas recebe R$ 1.016,00.

“O Estado tem valorizado o professor. Essa é uma orientação do Governo para priorizar a educação a partir da valorização dos professores, conforme determinação da governadora Roseana Sarney”, assinalou Olga Simão.

Para a secretária de Educação, apenas uma minoria, estimada em 40%, dos professores aderiu à greve em todo o estado. O movimento foi deflagrado durante as negociações entre o governo e sindicalista, surpreendendo os representantes governamentais.

Olga Simão lembrou que durante as negociações a secretaria abriu todas as finanças e propôs a implantação, ainda neste ano, do Estatuto do Educador. O sindicato se comprometeu em levar a proposta para discutir com as bases, mas decidiu pela greve.

De acordo com Olga Simão, o Governo, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), está negociando com o Sindicato dos Professores para implantação do Estatuto do Educador desde janeiro. A penúltima reunião foi no dia 23 de fevereiro. A secretária assegurou que o governo continua aberto às negociações com o sindicato.

“O governo não rompeu as negociações. Está aberto a negociar, tanto que depois de deflagrada a greve, no dia 28 de fevereiro, nós entregamos a proposta do governo, que não está sendo intransigente e está fazendo tudo o que é possível para se chegar a um entendimento”, declarou.

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