19 de abril de 2011

Aulas nas escolas estaduais de São Luís transcorrem normalmente

As aulas nas escolas da rede pública estadual de ensino aconteceram, nesta segunda-feira (18), em clima de normalidade. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) trabalha para garantir que o calendário letivo, interrompido em algumas escolas pela greve decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), seja efetivamente cumprido, sem prejuízos para os alunos da rede estadual.

A normalidade nas atividades escolares, segundo a secretária Olga Simão, demonstra que os professores tiveram a sensibilidade para retornarem às suas atividades e atenderam à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou a ilegalidade da greve. “Sempre acreditei na sensibilidade dos nossos professores, que retornaram à sala de aula, preocupados com a educação dos estudantes maranhenses, e cessando assim, os prejuízos já causados pela paralisação”, destacou.

Nas escolas estaduais localizadas no centro de São Luís, como é o caso do Liceu Maranhense e da Escola Benedito Leite, que têm em seus quadros jovens de vários bairros da cidade, as aulas estão transcorrendo normalmente e as atividades estão obedecendo ao cronograma estabelecido pela direção das escolas.

“Depois de um período penoso e com alguns problemas, estamos com os nossos alunos em sala de aula e a sensação vivida na escola é de tranquilidade. As atividades já estão transcorrendo no ritmo desejado e esperamos minimizar os problemas causados com a paralisação no menor espaço de tempo possível”, comentou Deurivan Sampaio, diretor do Liceu Maranhense.

Na Cidade Operária, as escolas Paulo VI, CEM I e II, que atendem a mais da metade dos alunos do bairro, o clima era o mesmo de outras localidades da cidade. As turmas estavam cheias e professores ministravam as aulas, dando continuidade ao conteúdo programático proposto. No Centro de Ensino São Cristovão, o panorama também era de normalidade com alunos e professores em sala de aula.

Existe a esperança, por parte dos alunos, que agora com a volta às aulas, o calendário letivo de 2011 possa ser retomado, o que possibilitará terminarem o ano letivo em paridade com os alunos da rede particular. Em 2011, depois de vários anos, os alunos teriam seus 200 dias letivos obedecidos e repassados todo o conteúdo programático previsto pela Seduc. “Ficamos apreensivos em relação à greve. Entretanto, estamos vivendo a expectativa de que os prejuízos sejam os menores possíveis, e que o calendário proposto pela Seduc seja obedecido e não estendido até o ano que vem”, comentou Emanuelle Yasmin, aluna do Liceu Maranhense.

Também transcorreram em clima de normalidade às atividades nas escolas Nerval Lebre Santiago e Alfredo de Assis. Segundo a diretora da Nerval Lebre Santiago, Ione Pires de Menezes, no bairro Camboa, as atividades da escola estão em ritmo normal. “Já apresentamos um calendário que foi discutido com a comunidade escolar para repormos o conteúdo, sem prejuízo aos alunos”, disse a diretora.

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