19 de agosto de 2015

Sindsep/MA, centrais sindicais e sociedade civil organizada promovem Ato Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e da Soberania do Voto Popular

O Sindsep/MA, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE), demais entidades sindicais e da sociedade civil organizada em geral, realiza nesta quinta-feira, 20, “Ato Nacional Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e da Soberania do Voto Popular”, com concentração marcada para as 15h na Praça João Lisboa.

O Ato objetiva a defesa consistente da democracia e da soberania do voto popular. É uma ação da sociedade civil organizada que visa lutar para garantir a vontade popular em relação ao direito legitimo de governabilidade da presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente por 52% da população brasileira. É um Ato em contraponto à manobra política da “elite” de tentar “usurpar” de forma inescrupulosa a legitimidade constitucional da soberania brasileira, afirmada dentro dos parâmetros que regem as diretrizes que constituem o Estado de Direito. O Ato é uma grande negativa à tentativa de golpe à democracia brasileira.

Em defesa da democracia

No passado, o Brasil quebrava com as crises. Atualmente o país está amadurecido e sólido no combate à crise que assola todo o mundo capitalista. Ainda assim, mesmo com o gerenciamento correto da crise, existe uma grande ofensiva da “elite” que cria factoides e apontam para uma crise utópica e sem precedentes. É inegável o crescimento e as conquistas do Brasil nesses os últimos 12 anos.

Os órgãos de combate à corrupção estão mais fortes, mas os setores conservadores do Congresso, do Judiciário e o oligopólio de mídia passam a ideia de que a corrupção surgiu nos governos Lula e Dilma. O recente atentado ao Instituto Lula e as investigações seletivas da operação Lava Jato mostram que há interesses que vão além do combate à corrupção. Queremos o combate amplo e profundo à corrupção, sem poupar ninguém.

Pela mudança da política econômica

A política econômica atual joga a conta nas costas do povo. Ao invés de atacar direitos trabalhistas, cortar investimentos sociais, aumentar os juros e as tarifas de energia, água e serviços básicos, que inflacionam o custo de vida, o Governo Federal podia taxar as grandes fortunas e os lucros do capital, reduzir a jornada de trabalho sem redução de salários para que mais gente possa trabalhar, e valorizar os aposentados e a juventude.

Fora Cunha

Eduardo Cunha é um sabotador da República. A Câmara ataca direitos sociais e partem do Congresso medidas retrógradas: Terceirização, Redução da maioridade penal, Contrarreforma Política e a Entrega do Pré-sal a empresas estrangeiras.

O “Ato Nacional Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e da Soberania do Voto Popular” defende a Petrobrás 100% estatal e as liberdades: contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.

Reformas Populares com o povo nas ruas!

É preciso enfrentar a estrutura de desigualdades da sociedade brasileira com uma plataforma popular. A saída é mobilização nas ruas pelas reformas necessárias: Reforma Tributária, Urbana e Agrária, Democratização das comunicações e Reforma democrática do sistema político para ampliar a participação popular.

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