4 de agosto de 2015

TRABALHADORES SE ORGANIZAM PARA PARTICIPAREM DE AUDIÊNCIA PÚBLICA CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

A Central Única dos Trabalhadores no Maranhão (CUT/MA), o Movimento Sem Terra (MST), Ministério Público do Trabalho, Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra), o Sindsep/MA e demais entidades sindicais, realizaram ontem, segunda-feira, 03, uma reunião para deliberar os encaminhamentos de mobilização da classe trabalhadora para Audiência Pública contra a Terceirização (PLC 30 – Antigo PL 4330), com o Senador Paulo Paim (PT/RS), que acontecerá na próxima sexta-feira, 07, na Assembleia Legislativa, às 14h.
Na reunião de ontem, o Comitê de Organização da Audiência Pública Contra a Terceirização (PLC 30), decidiu realizar uma ação de panfletagem na quinta-feira, 06, na Praça Deodoro, a partir das 7h, convocando a classe trabalhadora para participar da Audiência Pública no dia 7 de agosto. O objetivo da atividade na Praça Deodoro é alcançar o quantitativo de 20 mil trabalhadores.

Audiência Pública Contra o PLC 30 (contra a terceirização)

O objetivo da Audiência é promover um amplo debate sobre o tema, apresentando para a sociedade os males que o Projeto pode trazer em relação à retirada de direitos dos trabalhadores.
É importante que todos os trabalhadores estejam unidos nessa batalha contra o PLC que amplia de forma considerável os prejuízos aos trabalhadores nas relações de trabalho, ou seja, que tem como objetivo principal a efetivação da “escravização branca” – exploração da classe trabalhadora “legitimada” às avessas pelo Estado.

O PLC 30

O PLC 30, de 2015, prevê a terceirização de inúmeras atividades profissionais no país, inclusive as atividades fins, ou seja, atividades principais das empresas.
Esse PLC 30, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, através do Projeto de Lei 4330, de autoria do então deputado Sandro Mabel (PL/GO).

Sindicalistas preocupados

A preocupação dos sindicalistas versa principalmente em relação ao PLC 30, que proporciona o enfraquecimento do movimento sindical em todo o país. Com a terceirização da atividade fim, o movimento sindical ficará sufocado, o que irá gerar a desorganização das relações de trabalho, ficando o trabalhador refém das “regras” regidas pelo Estado.

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