6 de junho de 2011

Reunidos na Alerj, bombeiros prometem nova passeata pelo Centro

Cerca de 50 bombeiros estão reunidos na manhã desta segunda-feira (6) em frente às escadarias da da Assembleia Legislativa (Alerj), no Centro do Rio. O grupo aguarda a chegada de um carro de som, prevista para as 10h, para dar início a uma nova passeata pelas ruas do Centro. O roteiro exato do novo protesto não foi divulgado.

Mais cedo, eles fizeram uma oração pedindo que Deus abençoasse e iluminasse o governador do Rio, Sérgio Cabral que, em nota divulgada no domingo (5), afirmou que as prisões dos 439 bombeiros rebelados que invadiram na noite de sexta-feira (3) o Quartel General da corporação, são punições devido à "imprudência" e "imensa irresponsabilidade" dos grevistas. Os detidos foram transferidos para o quartel de Charitas, em Niterói, na Região Metropolitana, no domingo. Clique aqui e veja a íntegra da nota do governador.

A corporação reivindica um reajuste salarial de pelo menos R$ 2 mil líquidos. Em protesto contra o tratamento que está sendo dado aos colegas presos, um sargento do centro de operações do comando do Corpo de bombeiros, identificado apenas como Alairton, mostrou as mãos algemadas. Ele denuncia que vários colegas estão feridos, com escoriações, sem tratamento adequado e sem alimentação no hospital dos bombeiros, no Rio Comprido, na Zona Norte da cidade.

Passeata na Ponte
Além do protesto na escadaria da Alerj, na noite de domingo (5), bombeiros também fizeram uma passeata pela Ponte Rio-Niterói. O policiamento em frente ao Quartel Central dos Bombeiros, invadido pelos manifestantes na noite de sexta-feira (3), permanece reforçado.

Salva-vidas seguem trabalhando nas praias
Mesmo com a paralisação em protesto por melhores salários e contra a prisão de 439 bombeiros, os salva-vidas trabalhavam, no domingo, nos postos à beira da orla de Copacabana, Ipanema e Leblon. O G1 percorreu todas as praias e conversou com os bombeiros. Eles estavam como voluntários e sem o uniforme da corporação.

"Estamos em greve, mas estamos aqui como voluntários, porque não vamos deixar ninguém morrer sem socorro porque não ganhamos bem", disse um cabo que está há 13 anos nos bombeiros e que estava de plantão na tarde de domingo, no Posto 8 de Ipanema.

Fonte:G1

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